segunda-feira, junho 23, 2025

A tensão entre Irã e Israel e os possíveis efeitos no Brasil

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Guerra nuclear

O temor mundial do conflito bélico entre Irã e Israel é com uma possível guerra nuclear, com poder de destruição altíssimo e consequências jamais visto. Líderes mundiais já se manifestaram contrários à escalada do conflito, criticando a ação militar dos Estados Unidos em usinas nucleares do Irã no final de semana. Em nota nas redes sociais oficiais do governo, o presidente Lula externou preocupação com a escalada militar e condenou os ataques.

Consequências

O bombardeio dos Estados Unidos em áreas pontuais do Irã não vai ficar barato, o que deverá causar um acirramento mundial deste conflito entre aquele país e Israel, impactando sobretudo o lado econômico, empobrecendo ainda mais as nações e intensificando o êxodo internacional que o mundo vem vivenciando nos últimos anos.

Reação

O fechamento do Estreito de Ormuz, já decidido pelo Parlamento iraniano, ameaça o trânsito de um dos principais ativos do mundo na atualidade: o petróleo, e deixam nações do Oriente ao Ocidente apreensivos. Essa é uma das inúmeras medidas reacionárias que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, está tomando para retaliar não somente Israel, mas o mundo. “Israel cometeu um grande erro, um grande crime. A punição continua”, declarou a autoridade máxima do Irã após os ataques dos Estados Unidos.

Reunião

O presidente Lula convocou uma reunião de emergência com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para a manhã desta segunda-feira (23). Na pauta, como o Brasil vai agir caso o Estreito de Ormuz seja fechado e isso tenha impacto no aumento do preço do combustível no Brasil. É mais um “conflito” para o governo federal administrar.

Paz

Em meio às tensões no Oriente Médio, com conflitos bélicos entre Israel, Gaza, Irã, Rússia, Ucrânia, a cidade de Roma, na Itália, sediou na semana passada a 2ª Conferência Parlamentar sobre Diálogo Inter-religioso: Fortalecendo a confiança e abraçando a esperança para o nosso futuro comum. O evento internacional reuniu parlamentares e líderes religiosos do mundo inteiro. O Brasil foi representado pelos congressistas Átila Lins (PSD-AM), Cláudio Cajado (PP-BA), Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Uso indevido

Como síntese da conferência, a Carta de Roma condenou o uso indevido da religião ou crença para incitar ódio ou violência e ressaltou o diálogo inter-religioso como prevenção de divisões, da cura e da construção de confiança entre as comunidades. O documento foi entregue pelo participantes ao Papa Leão XIV, durante audiência com o Pontífice.

Recesso informal

Na semana em que as festas juninas de Norte a Sul do país se intensificam, as atividades legislativas na Câmara dos Deputados e no Senado serão quase inexistentes, sem pautas concretas ou debates mais relevantes. Os congressistas estão muito envolvidos em suas cidades com os festejos da época, basta acompanhar com mais tempo suas redes sociais.

Trabalhos

A comissão especial que vai analisar a MP 1303/25, que trata de aumento de impostos e também da IOF proposta pelo governo federal, já foi criada no Congresso Nacional e está recebendo indicações. No total, serão 13 deputados federais e 13 senadores titulares e, igual número de cada como suplentes. Alguns nomes já estão compondo o colegiado, como os senadores Eduardo Braga (AM) e Marcelo Castro (PI), ambos do MDB, e os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Lindberg Farias (PT-RJ).

Valéria Costa
Valéria Costa
Jornalista, com 25 anos de profissão. Já atuou em veículos de comunicação em Manaus (AM) e Brasília (DF), na cobertura dos principais assuntos nas diversas editorias do jornalismo, com ênfase em política e opinião.

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