Entre janeiro e março deste ano, o Banco da Amazônia (B3: BAZA3) registrou R$ 307,5 milhões em lucro líquido, o equivalente a 48,7% acima do valor apurado no mesmo período do ano passado e o maior já registrado em um primeiro trimestre.
No mesmo período, a entidade bancária também registrou R$ 4,3 bilhões de crédito contratado, impulsionado pelo crescimento das operações voltadas a pequenos empreendedores, agricultura familiar e iniciativas sustentáveis.
A carteira de crédito totalizou R$ 61,1 bilhões, com alta de 14,4% em doze meses. O patrimônio líquido chegou a R$ 6,7 bilhões, avanço de 13,3% na comparação com março de 2024. Os ativos somaram R$ 56,7 bilhões, um aumento de 17,7% em relação ao 1T24, e o índice de Basileia subiu para 13,77%.
As operações de crédito beneficiaram mais de 10 mil clientes. Os desembolsos somaram R$ 2,8 bilhões, com 72% das operações assumidas integralmente pelo banco. O crédito comercial teve aumento expressivo e atingiu R$ 1,1 bilhão no trimestre, reflexo do Projeto de Transformação, da reestruturação do atendimento e da maior procura por capital de giro.
“A região Norte continua apresentando grande potencial de desenvolvimento, mas ainda lida com desigualdades no acesso a crédito, especialmente entre pequenos empreendedores e agricultores familiares”, observou o presidente do banco, Luiz Lessa.
Ele acrescenta que, neste cenário, o Banco da Amazônia é um dos principais parceiros da região e os resultados do primeiro trimestre mostram que a presença do banco na região está se ampliando contribuindo para o fortalecimento da economia local.
Crédito
No primeiro trimestre do ano, o banco destinou R$ 1,7 bilhão a linhas de crédito verdes. Os recursos foram aplicados em bioeconomia, energia renovável e infraestrutura sustentável, com crescimento de 41,7% sobre o primeiro trimestre do ano anterior. As contratações no Pronaf alcançaram R$ 513,7 milhões, aumento de 150,6% no período.
O programa Basa Acredita para Elas, voltado a mulheres empreendedoras, atendeu 9.099 clientes e movimentou R$ 39,5 milhões. O apoio a negócios em municípios de baixa e média renda somou R$ 2,5 bilhões. Desse total, R$ 397,5 milhões foram destinados a negócios em localidades com menor IDH, quase o dobro do valor registrado no mesmo período de 2024.
O crédito para micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais chegou a R$ 675 milhões. As operações com MEIs cresceram 79,2% em comparação ao 1T24. O Programa Floresta+ Amazônia beneficiou 173 produtores, com investimento de R$ 378 mil voltado à conservação ambiental. O banco também destinou R$ 701 mil a projetos de pesquisa científica com foco em inovação sustentável.
“No primeiro trimestre, reforçamos nosso compromisso com uma atuação que gera impacto positivo e transforma vidas. Ao ampliar o crédito para pequenos negócios, mulheres e projetos sustentáveis, seguimos no caminho certo, promovendo inclusão, preservação e desenvolvimento com responsabilidade”, completa Lessa.
Com informações da assessoria de imprensa
