Estratégias
Coordenador do comitê que discute soluções à mega tarifa imposta pelo governo americano à importação de produtos brasileiros, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, revelou que tem tido conversas reservadas com autoridades americanas, mas não deu detalhes e nem disse quais agentes seriam: econômicos ou políticos. O fato é que o prazo se esgota com rapidez sem nenhuma negociação concreta.
Plano
O governo aposta em um plano de contingência, que seria apresentado ao presidente Lula ontem (28), mas foi adiado. A ideia é intensificar as negociações comerciais, mas o fato é que há um trava e está bem difícil de o Planalto avançar com esse diálogo. Os Estados Unidos se fecharam e mantém suas condições para conseguir seu objetivo econômico-comercial.
Reuniões
Alckmin segue com a agenda de reuniões com empresários dos setores a serem mais afetados pelo tarifaço e também começou a se reunir com governadores, que estão bastante preocupado com o impacto da medida, sobretudo com o cancelamento das exportações dos produtos brasileiros. Hoje (29), o ministro conversa com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e com empresários do setor de tecnologia.
Fórum
Ontem (28), Alckmin se reuniu com o coordenador do Fórum Nacional de Governadores, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que propôs uma edição extra do colegiado com todos os dirigentes dos estados para tratarem dos impactos do tarifaço e buscar soluções. Ibaneis afirmou que há muita preocupação nos estados por conta da medida. A ideia é montar uma comitiva de governadores para ir a Washington com Geraldo Alckmin negociar.
Outra frente
Enquanto isso, os oito senadores que estão nos Estados Unidos tentam quebrar o gelo das autoridades americanas para chegar a um consenso pelo fim do tarifaço. O que tem se mostrado bastante difícil. A missão deve se encerrar na próxima quinta-feira (31). O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também está nos Estados Unidos onde foi participar de agenda da Organização das Nações Unidas (ONU). Em sua agenda há a previsão de reuniões em Washington para negociar o tarifaço.
Birra
Enquanto isso, não há notícias concretas que o presidente Lula tenha tomado a iniciativa de ligar para o presidente Donald Trump e estabelecer um diálogo como dois chefes de Estado civilizados e chegarem a um acordo comercial, político e diplomático que seja bom para ambas as partes. O que se vê é um Trump e um Lula “birrentos”, cada um com suas narrativas. Esses comportamentos poderão custar bastante para ambos num futuro bastante próximo.
Ele vai
O Partido Liberal e demais políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro preparam uma motociata na tarde desta terça-feira (29), em Brasília. E a figura principal será o próprio Bolsonaro, que confirmou presença no ato de desagravo à sua pessoa. Com uma série de restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica, a presença do ex-presidente na manifestação faz parte de uma série de estratégias elaboradas pelo seu grupo político em sua defesa. “Agora é a nossa vez de mostrar que ele nunca esteve e nunca estará sozinho”, diz a publicação do PL nas redes sociais.
Projeto
Com edições que acontecem até setembro deste ano em praticamente todas as regiões administrativas do Distrito Federal, o Festival Curicaca fechou uma parceria inédita com
diversas instituições de ensino do DF para levar uma jornada de formação, cultura e desenvolvimento local para os participantes. Uma das instituições parceiras é o Instituto Federal de Brasília (IFB), que comemora a grande oportunidade e vê no festival uma extensão da sala de aula para seus acadêmicos.